Primeiramente, e porque não custa nada fazer uma pequena apresentação, meu nome é José Pontes e eu sou um dos atores que está participando do projeto "Teatro para todos: encenação e debate das obras de Samuel Beckett". Como pequeno "dever de casa", o nosso diretor/encenador Paulo Santana nos propôs que escrevessemos um pequeno relato sobre a nossa participação no projeto.
No meu caso, só de estar participando do projeto já é uma grande honra, ainda mais quando minha participação se deu por meio de indicação do diretor Paulo Santana. Todo o precesso de criação ao qual nos propomos tem sido enormemente enriquecedor tanto no âmbito das artes cênicas, quanto no de relação interpessoal, visto que, apesar de possuir poucos integrantes, o projeto é composto por pessoas completamente diferentes entre si, e eu não me refiro aqui somente a camada social a qual tal pessoa é inserida, mas principalmente no sentido de possuir pessoas do mais alto gabarito cênico, como o diretor Paulo Santana, e um dos atores, o Luis Girard, que ja possuem uma enorme trajetória no fazer teatral.
A troca de experiências tem sido o mais gratificante do processo, pois, sem dúvida alguma, estou aprendendo um pouco mais do ofício do ator e aprendendo, sobretudo, a ser uma pessoa melhor, respeitando cada vez mais o meu próximo.
Durante os ensaios tenho tido a oportunidade de cada vez mais me descobrir e me reinventar ao testar as mais diversificadas possibilidades para a criação das personagens. Ver o que eu sou capaz de fazer no cenário teatral é incrível. O direcionamento dado pelo nosso encenador de igual maneira me tem permitido, a cada vez mais, entender o significado de ser ator. Jogos, propostas, aquecimentos, alongamentos e, principalmente, mesas redondas para leitura e discussão acerca da vida e da obra do Dramaturgo do Vazio, Samuel Beckett, tem se tornado a nossa rotina desde janeiro do presente ano (2011) e saber que o resultado desse árduo trabalho será disponibilizado gratuitamente a quem não possui condições de frequentar o teatro é um dos maiores estímulos para que eu dê o melhor de mim durante essa fase de criação, o que, por sua vez, gera em determinadas ocasiões, uma certa insegurança, um certo medo, mas que com o passar dos dias vai diminuindo ou se transformando em ansiedade para a estreia!
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