Quantos infelizes ainda o seriam hoje se tivessem descoberto a tempo em que ponto estavam!
terça-feira, 5 de julho de 2011
Obrigado!
Da esquerda para a direita: Antônio Máximo Ferraz (Assistência de direção), Paulo Santana (Direção), José Pontes, Luiz Girard, Gabriel Máximo (Atores), Ana Miranda (Figurino), Malu Rabelo (Iluminação), Nelson Borges (Sonoplastia e Visagismo), Everton Figueredo (Contra-regragem). Obrigado também a Ney Santos (Iluminação) e Leandro Oliveira (Produção), que não aparecem na foto.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
É dada a largada!
O "Projeto Teatro para todos: encenação e debate das obras de Samuel Beckett" dá a largada para o espetáculo "Quantos infelizes ainda o seriam hoje se tivessem descoberto a tempo em que ponto estavam" que fará sua primeira temporada de 22 a 26 de junho, sempre às 20h00, no Teatro Claudio Barradas com entrada franca.
Confere aqui a matéria do Diário do Pará.
terça-feira, 7 de junho de 2011
Fragmentos de Relatos II
Foi sem saber a aventura na qual iria embarcar, as pessoas que iria mobilizar ou as emoções com as quais iria lidar que retirei com curiosidade um livro da estante da livraria. Este era “Collected Shorter Plays” de Samuel Beckett. Nele se encontram as peças “Rough for Theatre I e II” traduzidas do francês para o inglês, originalmente chamadas de “Fragments de Théâtre I e II”. A leitura destes textos logo me envolveu e nasceu então o desejo de levá-los aos palcos. Não encontrando traduções para a língua portuguesa, surgiu a necessidade de traduzi-los do original francês em cotejo com a versão inglesa, tarefa da qual me incumbi.
Uma vez reunido um grupo e aprovado o projeto inscrito na PROEX/UFPA, deu-se início ao processo de tradução, do qual surgiu a versão vernácula, batizada de “Fragmentos de Teatro I e II”, e logo em seguida ao de ensaios. Logo se mostrou uma tarefa deveras desafiadora interpretar seres humanos desgastados, oprimidos pelo espírito técnico-científico, frustrados afetivamente e decadentes, sabendo que eles representam a nossa época e as pessoas com as quais convivemos diariamente. Como emprestar vida a estes seres sem conhecer o horror e a esterilidade da solidão, a verdadeira solidão, sem ter se afogado em rotina perpétua? Ora, não é preciso.
Todo ensaio é um novo desafio e uma nova descoberta, tanto no que toca ao fazer teatral quanto a nós mesmos, se é que há esta separação. O que resta, ao final de meses de trabalho, é a certeza de que aquilo que realmente importa são as transformações pelas quais passamos, engajados na tarefa hercúlea de nos tornarmos cada vez mais humanos. E tudo que se deseja através deste espetáculo é compartilhar.
Gabriel Máximo, ator, tradutor.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Fragmentos de Luz
- - Sshhh! Apague. (B apaga. Tempo longo. Baixo)
- Sobre o processo de pesquisa e criação de iluminação dos espetáculos.
Com vista de trocar experiências com pessoas envolvidas com o Teatro, uma vez que tenho o curso técnico em Cenografia e me dedico aos estudos da iluminação cênica e experimentos, aceitei com muita honra participar do projeto do Diretor Paulo Santana, que trás á tona o Teatro do absurdo de Samuel Beckett com seus personagens cheios de neuroses e loucuras que se negam a ousar, utilizam desculpas para justificar uma vida medíocre.
Falar sobre o processo de criação de iluminação desse projeto "Teatro para todos: encenação e debate das obras de Samuel Beckett" é um prazer muito grande porque às vezes eu me pergunto se as pessoas entendem a Iluminação como arte, linguagem ou apenas uma técnica. Se elas sabem que Iluminação de televisão, cinema e Teatro são três linguagens completamente diferentes.
A iluminação cria uma atmosfera, que vai se caracterizar a partir de uma ação dramática, ou seja, a iluminação trabalha em cima de contextos criados a partir da leitura e releitura dos textos, e da criação e desenvolvimento das cenas que diretor e ator se empenham em transmitir.
Durante os ensaios que comecei a freqüentar fui apresentada ao Ney, que é outro colaborador do processo e excelente iluminador com o qual tenho aprendido bastante. Deste encontro se firmou uma parceria e desde então temos uma missão: criar uma luz absurda para os espetáculos.
Estamos em fase de pesquisa e experimentos trabalhando com refletores diversificados, definindo gobos, Cor, direção e sentido, movimento de transição e entrada e saída dessa luz, lendo e relendo os textos e a cada intervenção, vamos concebendo a luz definitiva. As coisas estão tomando forma.
- iluminadores:
- Malu Rabelo.
- Ney Santos.
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Fragmentos de vídeo
Um vídeo de divulgação feito por Nelson Borges.
Esse é o primeiro de muitos que virão!
Esse é o primeiro de muitos que virão!
Fragmentos de maquiagem
Vou postar hoje algumas fotos que tiramos durante o teste/ensaio de maquiagem feita pelo nosso visagista Nelson Borges.
Durante o ensaio, tivemos a participação dos nossos iluminadores Malu e Ney.
Abraço.
Durante o ensaio, tivemos a participação dos nossos iluminadores Malu e Ney.
Abraço.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Fragmentos de relatos
Primeiramente, e porque não custa nada fazer uma pequena apresentação, meu nome é José Pontes e eu sou um dos atores que está participando do projeto "Teatro para todos: encenação e debate das obras de Samuel Beckett". Como pequeno "dever de casa", o nosso diretor/encenador Paulo Santana nos propôs que escrevessemos um pequeno relato sobre a nossa participação no projeto.
No meu caso, só de estar participando do projeto já é uma grande honra, ainda mais quando minha participação se deu por meio de indicação do diretor Paulo Santana. Todo o precesso de criação ao qual nos propomos tem sido enormemente enriquecedor tanto no âmbito das artes cênicas, quanto no de relação interpessoal, visto que, apesar de possuir poucos integrantes, o projeto é composto por pessoas completamente diferentes entre si, e eu não me refiro aqui somente a camada social a qual tal pessoa é inserida, mas principalmente no sentido de possuir pessoas do mais alto gabarito cênico, como o diretor Paulo Santana, e um dos atores, o Luis Girard, que ja possuem uma enorme trajetória no fazer teatral.
A troca de experiências tem sido o mais gratificante do processo, pois, sem dúvida alguma, estou aprendendo um pouco mais do ofício do ator e aprendendo, sobretudo, a ser uma pessoa melhor, respeitando cada vez mais o meu próximo.
Durante os ensaios tenho tido a oportunidade de cada vez mais me descobrir e me reinventar ao testar as mais diversificadas possibilidades para a criação das personagens. Ver o que eu sou capaz de fazer no cenário teatral é incrível. O direcionamento dado pelo nosso encenador de igual maneira me tem permitido, a cada vez mais, entender o significado de ser ator. Jogos, propostas, aquecimentos, alongamentos e, principalmente, mesas redondas para leitura e discussão acerca da vida e da obra do Dramaturgo do Vazio, Samuel Beckett, tem se tornado a nossa rotina desde janeiro do presente ano (2011) e saber que o resultado desse árduo trabalho será disponibilizado gratuitamente a quem não possui condições de frequentar o teatro é um dos maiores estímulos para que eu dê o melhor de mim durante essa fase de criação, o que, por sua vez, gera em determinadas ocasiões, uma certa insegurança, um certo medo, mas que com o passar dos dias vai diminuindo ou se transformando em ansiedade para a estreia!
No meu caso, só de estar participando do projeto já é uma grande honra, ainda mais quando minha participação se deu por meio de indicação do diretor Paulo Santana. Todo o precesso de criação ao qual nos propomos tem sido enormemente enriquecedor tanto no âmbito das artes cênicas, quanto no de relação interpessoal, visto que, apesar de possuir poucos integrantes, o projeto é composto por pessoas completamente diferentes entre si, e eu não me refiro aqui somente a camada social a qual tal pessoa é inserida, mas principalmente no sentido de possuir pessoas do mais alto gabarito cênico, como o diretor Paulo Santana, e um dos atores, o Luis Girard, que ja possuem uma enorme trajetória no fazer teatral.
A troca de experiências tem sido o mais gratificante do processo, pois, sem dúvida alguma, estou aprendendo um pouco mais do ofício do ator e aprendendo, sobretudo, a ser uma pessoa melhor, respeitando cada vez mais o meu próximo.
Durante os ensaios tenho tido a oportunidade de cada vez mais me descobrir e me reinventar ao testar as mais diversificadas possibilidades para a criação das personagens. Ver o que eu sou capaz de fazer no cenário teatral é incrível. O direcionamento dado pelo nosso encenador de igual maneira me tem permitido, a cada vez mais, entender o significado de ser ator. Jogos, propostas, aquecimentos, alongamentos e, principalmente, mesas redondas para leitura e discussão acerca da vida e da obra do Dramaturgo do Vazio, Samuel Beckett, tem se tornado a nossa rotina desde janeiro do presente ano (2011) e saber que o resultado desse árduo trabalho será disponibilizado gratuitamente a quem não possui condições de frequentar o teatro é um dos maiores estímulos para que eu dê o melhor de mim durante essa fase de criação, o que, por sua vez, gera em determinadas ocasiões, uma certa insegurança, um certo medo, mas que com o passar dos dias vai diminuindo ou se transformando em ansiedade para a estreia!
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Mais alguns vazios
Hoje, postarei algumas fotos dos ensaios.
Nesse dia o aquecimento foi incrivel! Trabalho de corpo coordenado pelo Diretor Paulo Santana.
Nesse dia o aquecimento foi incrivel! Trabalho de corpo coordenado pelo Diretor Paulo Santana.
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